Entre as sex trends menos conhecidas, mas que apresentam crescimento está o sextech, assunto ainda tabu para a maioria das pessoas.

Afinal, o assunto envolve sexo e o envolvimento da tecnologia, seja para ter produtos avançados, quanto ter um robô que possa ser usado em relações íntimas.

1. Pessoas digisexuais

Uma pessoa digisexual é a que prefere explorar seu erotismo e sexualidade de forma distante e conectada. Esta interação pode ser feita com outras pessoas, como com tecnologia através de robôs, sex toys, etc. Os digisexuais realizam suas necessidades sexuais no mundo virtual e não no real.

É uma tendência que demorará um bom tempo para permear na sociedade de vez, mas se tornará uma opção, já que é cômodo e seguro. Terão pessoas que apenas terão intimidade online sem nunca terem se tocado pessoalmente construindo um relacionamento.

2. Bonecas sexuais

As bonecas sexuais estão ficando realistas e populares com o avanço da tecnologia. Além de ser um investimento alto, as mais tecnológicas e com materiais que imitam a pele real, ainda estão distantes no mainstream, mas estarão presentes no futuro.

Este tipo de produto pode ser encontrado em lojas sex shop com opções de diferentes materiais, das mais simples até as mais elaboradas.

3. Sexo e a inteligência artificial

Com o avanço da tecnologia, a inteligência artificial não estará presente apenas nos produtos sex shop, mas em como as pessoas interagem e se relacionam de forma íntima.

No pornô, existe uma parte da indústria que já está sendo adaptada a usuários que usam óculos de realidade virtual VR para assistir filmes. Do ponto de vista do espectador, terá uma experiência em primeira pessoa. Neste caso, o ator usa câmera e quem assistir sentirá como se estivesse em seu lugar.

4. Tudo conectado

Imagine você ter um sex toy inteligente, que esteja conectado na internet. Essa é a proposta da Internet das Coisas (IOT), que acaba sendo uma tendência que permeará o mercado erótico.

5. Personalização de pornô usando machine learning

O machine learning é algo que é utilizado de forma online onde a inteligência artificial aprende com os hábitos e comportamento do usuário.

Por exemplo, o site PornHub já usa este recurso para oferecer vídeos que mais agradem, de acordo com sua atividade. Eles identificam quais cenas mais atraíram, quais foram vistas mais vezes, quais partes que pulou, quanto tempo levou, etc.

Com estes dados, ele criará um perfil personalizado e oferecerá materiais que tenham mais chances de agradar e limitar o tempo de busca por vídeos.

6. Deepfake pornô

Atualmente, 90% dos deepfake são pornôs. Para quem não sabe, deepfake são os vídeos fake, mas que parecem reais usando softwares AI inserindo o resto de pessoas em cenas já gravadas.

Consegue-se colocar o rosto de personalidades famosas em cenas do pornô, por exemplo. Eles começaram a circular em meados de 2017 com apelo cômico, mas logo levantou debates.

Esta tendência causa muita controvérsia, já que pode se enquadrar em crime. Por enquanto, nem todo mundo possui acesso em como fabricar esse tipo de vídeo.